quarta, 17 setembro 2014 15:44

“Escola Feliz” proporcionou um regresso às aulas mais motivado

Terminou com balanço positivo mais uma edição do programa “Escola Feliz” promovido pelo Município de Oliveira do Hospital em parceria com o Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH), a Associação de Pais do Agrupamento (APAS) e a CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

 

 

A terceira edição do “Escola Feliz” apoiou alunos do 1.º ciclo com dificuldades de aprendizagem que foram acompanhados pela equipa técnica multidisciplinar que dinamiza o projeto, composta por um assistente social, dois psicólogos, dois professores de Educação Especial, uma educadora de infância, e uma socióloga.

 

 

O programa “Escola Feliz” tem como objetivo ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos, dando-lhes oportunidade de reforçar, aprofundar ou suprir carências dos conteúdos trabalhados ao longo do ano letivo anterior.

 

 

Pretende-se motivar os alunos para a aprendizagem escolar e permitir o treino de competências com vista à melhoria do desempenho escolar, seguindo a “lógica do “aprender brincando” para promover o sucesso educativo e combater o abandono escolar precoce.

 

 

Direcionado para alunos que revelaram dificuldades no ano letivo transato, este programa visa recuperar as aprendizagens adquiridas, retomar hábitos de estudo e algumas rotinas para que estes alunos possam iniciar o novo ano em pé de igualdade com os restantes colegas, e de forma mais motivada e feliz.

 

 

Uma ida à Biblioteca Municipal de Oliveira do Hospital onde assistiram, no espaço da Ludoteca, à dramatização da história “O Dragão das Mil Flores” que realça a tolerância pela diferença e uma visita ao dentista onde lhes foi reforçada a importância de cuidar da saúde oral foram algumas das atividades que marcaram o início do “Escola Feliz” para as cerca de duas dezenas de participantes.

 

 

Experiências científicas na BLC3, contactos com os Bombeiros, com a GNR e uma escola de condução, conhecimento das potencialidades concelhias numa fábrica do cobre e numa queijaria foram algumas das atividades desenvolvidas ao longo da semana que terminou com uma visita ao CERVAS – Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens. O objetivo foi preparar estes alunos para o regresso à rotina, a integração num grupo que tem regras e uma figura de autoridade e que é o contexto que vão encontrar na sala de aula com o regresso à escola. Ao mesmo tempo que se proporcionaram experiências únicas a estes alunos foi evidenciado que para o desempenho de todas elas é preciso esforço e formação, e por isso o treino da Língua Portuguesa ou da Matemática foi uma constante desde estas visitas aos jogos, como o Caça ao Tesouro.

 

 

Como explicaram os elementos da equipa multidisciplinar o que se pretendeu foi “colocar o motor a funcionar e pô-los a pensar” durante as várias atividades que tiveram “um lado lúdico e divertido mas sempre com paralelismo com a escola”.

 

 

Entre os participantes, o balanço é positivo e são unânimes na certeza de que o “regresso à escola vai ser melhor”. Para o Miguel de 9 anos, a visita aos bombeiros, os jogos no Parque do Mandanelho e as experiências de laboratório na BLC3 ficaram no topo das suas preferências.

 

 

Com 10 anos, o João diz sem rodeios “gostei muito de estar aqui” e relembra a visita à escola de condução onde aprendeu algumas regras de trânsito e para os peões que rapidamente enumera. Para o ano “gostava de regressar” se houver um projeto desta natureza porque “conheci novos amigos”.

 

 

Também a Anita de 11 anos se mostrou muito satisfeita pela oportunidade de “fazer novos amigos” e destaca o passeio a cavalo como uma das atividades que mais gostou.

 

 

Mais pequenina, com apenas 6 anos, a Beatriz falou, entusiasmada, das experiências científicas que fez na BLC3 e da visita à GNR onde encontrou cães polícia. A Beatriz acha que vai ser mais fácil regressar à escola “porque aprendi muito, fiz trabalhos de casa e vou gostar ainda mais da escola”.

 

 

Em jeito de balanço da 3.ª edição do “Escola Feliz”, o vereador da Ação Social e presidente da CPCJ, José Francisco Rolo referiu “este projeto é um claro investimento do município na valorização da aprendizagem dos nossos alunos e simultaneamente criou condições de apoio proporcionando atividades lúdicas e pedagógicas às crianças, preparando-as para o início do ano escolar mais motivadas e organizadas”.

 

               

ptnlenfres

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