quarta, 29 abril 2020 11:21

Oliveira do Hospital assinala Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância

 

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oliveira do Hospital e o Município de Oliveira do Hospital, nomeadamente através do seu pelouro do Desporto, associam-se, uma vez mais, à campanha nacional "Abril: Mês da Prevenção dos Maus Tratos na infância".

Na impossibilidade da realização da habitual caminhada e formação de um laço azul com todos os participantes, como tem vindo a ser hábito nos anos recentes, por causa da pandemia da Covid-19 que enfrentamos, as entidades promotoras desafiam os munícipes e demais entidades a elaborarem um laço ou um coração azul e a colocarem-no nas suas janelas e/ou varandas durante este mês de abril ou apenas no último dia, 30 de abril.

Entretanto, a CPCJ de Oliveira do Hospital colocou também um Laço Azul nos Paços do Município, na varanda da fachada principal do edifício, associando-se Comissão e Município aquela que é a campanha nacional preconizada pela CNPDPCJ - Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e que tem como lema “serei o que me deres… que seja amor”.

Os cidadãos e entidades que queiram aceitar este repto podem, se assim entenderem, enviar uma fotografia do seu laço/coração azul para a página oficial da CPCJ de Oliveira do Hospital na rede social facebook onde será difundida (https://www.facebook.com/CPCJOH/).

Esta campanha e a realização do laço azul é um gesto simbólico que visa despertar consciências e a sociedade para a importância da proteção das crianças e jovens que é ainda mais importante nestes tempos de confinamento, devido a pandemia da Covid-19, que faz com que as famílias tenham que se adaptar às mudanças quer estão a atravessar na sua vida quotidiana.

Uma situação complexa que poderá ser mais difícil para umas famílias do que para outras ou poderá parecer instável para muitos e neste âmbito, José Francisco Rolo, presidente da CPCJ de Oliveira do Hospital assinala "todos os cuidados e redobrada atenção que temos que ter ao longo deste período completamente inédito que atravessamos, a CPCJ de Oliveira do Hospital esteve sempre em funcionamento diário, acompanhando 86 crianças em casa, através de contacto telefónico, complementado com algumas visitas domiciliárias, para além de ter que gerir novas situações que foram ocorrendo. São desafios novos em tempos de grande excecionalidade".

Também por esse motivo foi realizada uma reunião, por videoconferência, das várias Comissões com a Estrutura Técnica Regional da região centro, que faz o acompanhamento da CPCJ de Oliveira do Hospital, para diagnosticar eventuais bloqueios, afinar procedimentos e salvaguardar as escalas de serviço, o funcionamento e a operacionalidade das CPCJ, no atual contexto de pandemia e restrições aos contactos presenciais.

“A boa articulação entre as várias entidades, desde a Escola, às forças de segurança, ao Ministério Publico, à Comissão Nacional e a estrutura regional, até às próprias famílias, ancorados na dedicação e a boa vontade dos membros da CPCJ têm permitido assegurar o normal funcionamento das Comissões - ao ponto de conseguirmos trabalhar com a comunidade em ações públicas motivadoras da prevenção dos maus tratos na infância, como é o caso da Campanha Laço Azul, que em Oliveira do Hospital junta sempre centenas de crianças anualmente; também por isso enaltecemos este gesto cívico do Laço Azul nas janelas ou nas varandas que tem crescido de dia para dia, um gesto simultaneamente de pedagogia e de trabalho conjunto entre pais e filhos para alertar, despertar consciências, e para sensibilizar”, acrescenta José Francisco Rolo.

Refira-se que a Campanha Laço Azul continuará até ao final do mês de Abril e resulta de uma iniciativa criada nos EUA em 1989, por Bonnie W.Finney, uma avó que assim quis alertar para os maus tratos de que a sua neta era vítima, e que entretanto se foi disseminando um pouco por todo o mundo.

               

ptnlenfres

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