O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital inaugurou, no passado dia 11 de maio, a casa mortuária de Póvoa de S. Cosme, uma obra desejada pela população da aldeia que se reuniu para assistir à cerimónia.
A construção do equipamento teve um custo de cerca de 34.500 euros, valor que foi comparticipado em 50 por cento pela Câmara Municipal, sendo que os serviços técnicos municipais realizaram também o respetivo projeto. Para a construção da casa mortuária contribuíram ainda a irmandade local e a população, que através de peditório angariaram 3 mil euros, sendo ainda necessária a aquisição de um imóvel cujo custo foi suportado pelos honorários do presidente da Junta de Freguesia de Ervedal da Beira, que deles prescindiu. De registar ainda a oferta das cadeiras por parte da Funerária Sérgio, de Oliveira do Hospital.
Uma obra que “está digna da Póvoa de S. Cosme” afirmou Carlos Maia, presidente da Junta de Freguesia de Ervedal da Beira, depois de dar conta dos valores envolvidos na edificação deste novo equipamento. O autarca quis ainda “agradecer às pessoas” pelo envolvimento, registando que “era uma ansiedade grande da povoação que hoje é uma realidade”.
A presidir à cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital considerou que “esta casa vai ser um elemento importante para Póvoa de S. Cosme. Estou contente porque esta obra foi feita e o mérito deve-se à comunidade e ao trabalho da irmandade e colaboração da Junta de Freguesia”, disse o autarca, sem esconder a relação afetiva que sente com as gentes daquela terra. José Carlos Alexandrino enalteceu o papel da população, que sendo “uma comunidade pequena, deu hoje um exemplo flagrante ao arranjar um contributo” para a construção da casa mortuária, relevando igualmente a decisão do presidente da Junta de Freguesi,a que prescindiu dos seus honorários em favor da obra. “Estas são as opções corretas”, disse o presidente do Município, defendendo o apoio às populações.
Carlos Carvalheira, presidente da Assembleia de Freguesia do Ervedal da Beira, explicou que esta era “uma obra que há muitos anos os habitantes ansiavam” mas que “hoje temos a promessa que está a ser cumprida. Esse objetivo foi atingido, também por todos vocês, com a vossa dedicação e persistência”, referiu o autarca, lembrando que “temos todos de nos unir por um objetivo comum, o bem estar das populações” e dando conta que se pretendem criar condições para que as pessoas se fixem na Póvoa de S. Cosme. “Esta é mais uma obra que a Póvoa e os seus habitantes merecem”, concluiu.
Em representação da Irmandade de S. Cosme e S. Damião, que ficará responsável pelo zelo da nova infira-estrutura, Virgílio Monteiro dirigiu palavras de agradecimento à Câmara Municipal e Junta de Freguesia e a todas as pessoas “que contribuíram para que esta casa fosse uma realidade. Está de facto uma maravilha”.
