A EPTOLIVA – Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Argani, assinalou esta segunda-feira, 12 de novembro, 21 anos de funcionamento, data em que deu a conhecer as novas apostas que reforçam a escola como uma instituição de ensino de referência na região.
Atentos à mudança de paradigmas, os responsáveis pela escola têm procurado novas respostas e uma “nova via” para a EPTOLIVA, “sem abandonar os cursos profissionais, que continuam a ser a alma da escola”, afirmou Artur Abreu. O presidente da ADEPTOLIVA, entidade gestora da escola, frisou que a instituição quer afirmar-se como “uma entidade formadora que tem em atenção outras necessidades do mercado” e por isso reforça a sua atuação na região, que agora se estende além de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil, ao concelho de Góis.
Num ano de “particular sucesso” relativamente ao número de novos alunos que iniciaram o ano letivo – uma centena – a EPTOLIVA quer “ser cada vez mais uma entidade que forma e trabalha para toda a região” e por isso também inaugurou uma nova sala em Arganil, para acolher outras modalidades de formação que se iniciarão brevemente.
Alargar a oferta e disponibilizar, no território da Beira Serra, mecanismos que respondam às necessidades das pessoas que necessitam de adquirir novas competências, bem como às próprias empresas, são alguns dos objetivos da escola, como explicou o seu diretor, Joel Vasconcelos. Este dirigente anunciou a aprovação de 12 mil horas destinadas a formações de curta duração, financiada, que incidirá em áreas como Línguas Estrangeiras; Ciências Informáticas; Silvicultura e Caça; Indústria Alimentar; Secretariado e Trabalho Administrativo. Esta formação poderá ser ministrada nas instalações da escola ou de empresas que o pretendam e dará resposta não só a empregados que precisem de novas competências como também a desempregados.
Em marcha está também o projeto “Informática Inclusiva”, que resulta de uma parceria com Juntas de Freguesia – doze já aderiram no concelho de Oliveira do Hospital – e que visa proporcionar conhecimentos a quem ainda está excluída desta área.
Para além destas, a EPTOLIVA tem vindo a reforçar a parceria com outras entidades acreditadas para disponibilizar uma “oferta mais específica”, e é nesse contexto que surge a certificação de Mediadores de Seguros. A par destas novidades, a escola criou ainda o Cartão EPTOLIVA, que concede descontos aos seus titulares numa rede de estabelecimentos comerciais e que permite em simultâneo a divulgação da escola e do comércio regional. Para reforçar a sua ligação com a comunidade, a escola vai ainda disponibilizar periodicamente uma newsletter, um meio de divulgação das atividades que permite uma comunicação regular com o território educativo.
“As escolas profissionais têm hoje outros desafios”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, frisando que os “projetos que estão em curso já mostram um novo caminho”.
Para José Carlos Alexandrino, o concelho e a região precisam de “uma escola que desafie o futuro” e esteja atenta “aos sinais que aí estão”. O autarca defendeu que os “cursos só têm sentido se ajudarem a alavancar a região” e deverão por isso revestir-se de “qualidade” e em “articulação com o tecido empresarial”. O autarca reforçou ainda que o desenvolvimento da região assentará no triângulo EPTOLIVA, ESTGOH e BLC3.
Presente na sessão, António Lopes, presidente da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, defendeu uma “aposta forte” no ensino profissional e congratulou a escola pelo trabalho desenvolvido. Ana Paula Neves, representante do Município de Tábua na ADEPTOLIVA, defendeu que é necessário “ser arrojado na escolha da formação desta escola” que considerou de “grande prestígio e de onde os alunos saem bem preparados”.
