O programa Ativos Sociais já permitiu a criação de 48 postos de trabalho, número que em breve aumentará para 60. Depois dos primeiros protocolos assinados no Feriado Municipal, o Município de Oliveira do Hospital assinou, esta terça-feira, 4 de dezembro, mais 33 contratos ao abrigo deste programa inédito desenvolvido no concelho. Ao programa aderiram até ao momento, 19 entidades, entre IPSS, associações e juntas de freguesia.
“Este é um investimento que a Câmara Municipal decidiu fazer nas pessoas que nesta fase difícil precisam apenas de quem lhes dê uma oportunidade para mostrarem o seu valor e o seu talento”, disse o presidente da Câmara Municipal, congratulando-se pela criação de postos de trabalho que abrangem, na sua maioria, jovens com formação média e superior e para quem “o maior desejo que têm nos dias de hoje é ter acesso a um emprego”.
“Cada posto de trabalho criado é uma vitória” frisou José Carlos Alexandrino, lembrando que há um ano atrás o Município de Oliveira do Hospital “numa opção claramente política, decidiu elaborar um orçamento para 2012 com um forte pendor social, precavendo-se desde logo contra os ventos de desassossego que já se faziam anunciar”.
Os cerca de meia centena de postos de trabalho criados demonstram, no entender do autarca “que em Oliveira do Hospital se combate a recessão e a austeridade com a criação de emprego e a promoção do investimento” e enalteceu a adesão dos parceiros locais a este programa, os quais “têm estado a ajudar a integrar estas pessoas”. O Município pretende que o programa Ativos Sociais seja ainda mais participado e abrangente e espera poder alargá-lo às empresas do concelho de Oliveira do Hospital, assim que estiverem ultrapassados constrangimentos legislativos.
Também o vereador com o pelouro da Ação Social, José Francisco Rolo, se congratulou pelo “projeto inovador e pioneiro em Portugal que o executivo criou e desenvolveu em exclusivo no concelho de Oliveira do Hospital” e que se revelou uma “aposta ganha em termos de resposta social em tempos de dificuldades. Neste domínio o município esteve claramente na vanguarda”. Recordando que o programa iniciou a sua fase de implementação em Julho, o autarca realçou que “em seis meses, o Município, de mãos dadas com as entidades aderentes, criaram dez postos de trabalho por mês”, o que constitui um exemplo “da capacidade de lançar esperança num momento de dificuldade e austeridade no país”.
De referir que o encargo total dos projetos já em andamento é de 194.098 euros, implicando um investimento total do Município de 50.644 euros. Em média, o município investiu até ao momento 1.055 euros por posto de trabalho.
