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Oliveira do Hospital é um dos mais belos concelhos do distrito de Coimbra e da Serra da Estrela.

3.º Congresso da Beira Serra

Decorreu, nos dias 26 e 27 de outubro, no requalificado espaço da antiga Cerâmica Arganilense, o 3.º Congresso da Beira Serra, sob o tema “Inovar e Empreender”.

Na abertura dos trabalhos, os presidentes dos municípios de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua bem como o presidente da ADIBER, entidade organizadora do congresso, falaram a uma só voz na defesa pela afirmação da Beira Serra. Um território que tem perseguido um desenvolvimento sustentado e constitui uma referência no plano da intervenção supra-municipal a vários níveis, como é o caso da gestão de fundos europeus. Neste momento de reflexão, os autarcas concordaram sobre a necessidade de elaboração de um novo plano estratégico de desenvolvimento territorial que abra horizontes e potencie os fundos comunitários que a região pretende captar e que são considerados fundamentais para, em clima de concertação entre municípios, alcançar o ambicionado desenvolvimento do território.

O potencial humano, a capacidade empreendedora e a riqueza da Beira Serra foram apontados, durante este debate regional, como parte do caminho para alcançar um desenvolvimento sustentado que fomente a fixação de jovens. Na presença do secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte, os autarcas dos quatro concelhos defenderam a manutenção dos serviços públicos essenciais no território da Beira Serra, que tem enfrentado sucessivos encerramentos nos vários setores da vida coletiva, sustentando que são essenciais para combater a desertificação e para alcançar equidade em relação ao resto do país.

“Inovação, empreendedorismo, criatividade e competitividade são os ingredientes certos para que territórios de baixa densidade trilhem um caminho pautado pela iniciativa, pela produção de riqueza de base endógena e pela criação de condições que permitam a fixação das populações”, sustentou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

José Carlos Alexandrino frisou que a região precisa de um “programa de desenvolvimento rural que acuda às novas necessidades dos seus empreendedores” e que potenciem a competitividade dos agentes deste território, salientando que os atores locais deram “provas de que têm maturidade para implementar novas políticas, para gerir com parcimónia e sentido de responsabilidade as parcas verbas que hoje o país tem disponíveis, e para lhes aplicar um efeito multiplicador e distributivo que beneficia as suas populações e lhes traz reais fatores de desenvolvimento”.

O presidente do Município de Oliveira do Hospital enumerou ainda algumas das mais valias que este concelho “carrega para a região”. Além de ser a única cidade do território e o concelho com maior dimensão populacional, com uma mão de obra dinâmica, acolhe a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH), “entidade fundamental para a criação de massa crítica e para a fixação de população na região” que tem trabalhado com o tecido empresarial e se apresenta como um imprescindível “parceiro para a progressão da Beira Serra”.

Acresce ainda a BLC3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro, uma das apostas do município e que tem vindo a consolidar-se enquanto uma instituição que desafia o futuro no desenvolvimento de projetos pioneiros e que têm captado financiamentos avultados, como é representativo o BioREFINA-Ter, para produção de biocombustíveis de 2.ª e 3.ª geração. “A BLC3 representa, por isso, o compromisso de Oliveira do Hospital em investir na inovação, na tecnologia e na investigação, e em adotar as grandes linhas de orientação que norteiam este congresso”, acrescentou o autarca oliveirense.

José Carlos Alexandrino reconheceu que Oliveira do Hospital tem “uma responsabilidade acrescida na projeção das dinâmicas de desenvolvimento” da Beira Serra e por isso não deixou de reivindicar as acessibilidades que “proporcionarão a igualdade que as nossas gentes, empresários e industriais merecem”. Sensibilizou ainda o membro do Governo presente para a necessidade de “medidas excecionais num período de excecionais dificuldades” em várias pastas como a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) e a reorganização das NUT, além de criticar a forma como tem sido conduzido o processo de extinção das freguesias.

A presença do concelho de Oliveira do Hospital neste Congresso da Beira Serra ficou ainda marcada pelo contributo de vários oradores: António Campos, do Conselho de Administração da BLC3; Álvaro Herdade, presidente da Fundação Aurélio Amaro Dinis; Carlos Veiga, presidente da ESTGOH; Nuno Nunes, responsável pelo Departamento de Formação da EPTOLIVA; e Dulce Pássaro, ex-ministra do Ambiente, que moderou um dos painéis.

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